O começo de uma vida ♥

A primeira Mamada e as Mamadas posteriores

A amamentação do recém-nascido normal pode começar pouco tempo depois do nascimento. Assim, normalmente, o bebé é colocado ao colo da mãe ainda na sala de parto, de modo a estimular a procura do peito e a amamentação o mais precocemente possível.

A maioria dos bebés consegue mamar pela primeira vez entre os 30 e os 120 minutos após o nascimento. A importância desta primeira mamada está relacionada com o estado de alerta do bebé que é mais favorável e contribui para a aprendizagem do acto de mamar.

Nos primeiros dias de vida o bebé acorda ou dá sinal que pretende mamar com uma regularidade variável, até adoptar o seu padrão de alimentação. A amamentação é mais fácil para a mãe e para o bebé quando este não tem ainda muita fome mas já está interessado em mamar. Assim, é preferível iniciar a amamentação antes do bebé começar a indicar com choro que pretende mamar. A mãe deve procurar identificar expressões do seu bebé que indiquem o interesse pela amamentação, nomeadamente expressões de olhar, a boca aberta, movimentos da língua e das mãos, entre outros.

A amamentação é um factor importante de estímulo da produção de leite da mãe. Assim, quando os bebés são alimentados ao peito logo após o nascimento, o volume de leite produzido aumenta substancialmente ao 3º ou 4º dia e a mãe passa a sentir o peito, cheio, pesado ou quente quando se aproxima a altura ideal para remover o leite. Também a partir desta altura, ao cerca do 5º a 6º dia após o nascimento, o bebé começa a ganhar peso, recuperando o seu peso ao nascer próximo do final da 2ª semana de vida.

Quando ocorre a subida do leite é importante que este seja removido do peito, alimentado o bebé ou através de técnicas de extracção. O ingurgitamento mamário causado pelo aumento do volume do leite pode provocar algum desconforto e pode ser difícil para o bebé conseguir mamar quando o peito, a auréola e o mamilo parecem repuxados e planos devido à distensão provocada pelo leite. Nestas circunstâncias pode ser adoptadas algumas medidas para ajudar o bebé a pegar no mamilo, nomeadamente:


  • Tornar o mamilo e a auréola menos tensos retirando algum leite por extracção manual ou com o auxílio de uma bomba; em seguida deixar o bebé mamar.
  • Amamentar ou retirar o leite cada 1 a 2 horas até conseguir que o peito se torne mais mole.
  • Aplicar sacos frios no peito durante 20 a 30 m depois de amamentar ou de extrair o leite.


As refeições do bebé devem ter uma duração mínima e máxima de 10 e 30 minutos, respectivamente, distribuídas pelos dois peitos e não contabilizando intervalos que o bebé deseje fazer. O ritmo da mamada é dado pelo bebé. Há bebés que mamam sem interrupção durante 10 a 15 minutos; outros demoram 20 a 35 minutos na primeiro peito, porque fazem pausas durante a mamada. Normalmente o bebé mama no 2º peito durante um período de tempo mais curto. Sempre que na mesma refeição o bebé não queira mamar no 2º peito, na mamada seguinte este deve ser oferecido em primeiro lugar.
A duração da lactação e o volume de leite produzido sofrem influências hormonais importantes. No entanto, a presença do bebé, o acto de mamar, a quantidade de leite mamada e o bem-estar da mãe são também determinantes.

Técnica para fazer o bebé arrotar após a amamentação

Depois da amamentação é essencial que o bebé arrote. Tal como os mais crescidos o bebé precisa de expelir o ar que foi acumulando no estômago enquanto mamava.
Deverá de colocar um pano sob o seu ombro, para não sujar a sua roupa, e seguidamente encoste a barriga do bebé ao seu peito e vá dando palmadinhas nas costas do bebé. As palmadinhas devem ser muito leves. O bebé poderá levar até vinte minutos para arrotar. Se não arrotar não se preocupe, há bebés que não arrotam. No entanto deve colocar o bebé numa posição em que a cabeça fique mais elevada. 

A importancia de fazer o bebé arrotar permite libertar o ar que tenha sido engolido durante a mamada.
Engolir ar é mais frequente nos bebés alimentados a biberão, mas pode prevenir isso inclinando um pouco mais o biberão à medida que o bebé mama, para que a tetina se encha de leite e não de ar, ou usando biberões descartáveis.
O que há de bom em fazer arrotar o seu bebé, quer ele seja alimentado ao peito ou ao biberão, é o facto de o fazer parar, descontrair. Pegue nele com carinho e dê-lhe palmadinhas para ajudar as bolhas de ar a subirem.

A alimentação a Biberão

Os especialistas de saúde recomendam o leite materno como a melhor opção nutricional para os recém-nascidos. Nem sempre é possível dar peito ou alimentar os bebés com leite materno. Actualmente, o estilo de vida das famílias, a falta de tempo, o regresso ao trabalho, os problemas de saúde e outros factores podem exigir o recurso ao biberão usando leite em pó ou o próprio leite da mãe.

O biberão permite assim continuar a alimentar o bebé de uma forma saudável e correcta. No entanto, é inegável que alimentar o bebé desta pode trazer alguns desafios e preocupações às mães com menos experiência.
As possíveis toxinas libertadas pelo material plástico dos biberões, a limpeza, a esterilização, o armazenamento, o transporte, as dificuldades para garantir uma correcta sucção do bebé, as dúvidas sobre a quantidade exacta que a criança deve tomar e as cólicas ou gases que podem surgir (mais propensas quando se alimenta o bebé com o biberão) são apenas algumas das inquietações de muitas mães que decidem usar o biberão.

Para as mães que preferem extrair o seu próprio leite, para aquelas que os pediatras recomendaram tomas suplementares com o biberão ou mesmo para as que não querem amamentar os seus filhos, a Philips AVENT dispõe de uma gama de biberões Airflex fabricados com polietersulfona (um material livre de Bisfenol A), resistentes e fáceis de limpar.
Estes biberões apresentam uma forma estável e cómoda e um design que facilita o enchimento e a limpeza. A tetina Airflex favorece uma alimentação saudável e activa e funciona ao ritmo natural da sucção do bebé que utiliza os mesmos movimentos da boca de quando está a mamar no peito da mãe. Tudo isto possibilita uma combinação do biberão com a amamentação.
Este biberão ultra-leve também é fácil de montar. Constituído apenas por três peças ainda inclui uma tampa de protecção para que o arrume e transporte de forma higiénica sem ter de recorrer a discos protectores adicionais. As marcas claras no biberão asseguram uma medição exacta para ajudar a saber a quantidade que o bebé toma.
Para além disto, estudos clínicos têm demonstrado que os biberões Philips AVENT reduzem significativamente as cólicas e o mal-estar do bebé durante a noite. Enquanto a criança é alimentada a ponta da tetina torna-se flexível permitindo que o ar entre no biberão em vez de se acumular na barriga do bebé. Tal e qual como acontece com a amamentação o recém-nascido controla o fluxo de leite.
Os novos Philips AVENT Airflex estão disponíveis em três tamanhos (125ml, 260ml e 330ml) e com tetinas adequadas a cinco níveis de fluxo diferentes adaptando-se assim às necessidades do bebé.

Algumas sugestões para problemas de amamentação

Mamilos gretados ou inflamados

A principal causa das gretas nos mamilos é a posição de amamentação incorrecta. Quando está a amamentar, ofereça em primeiro lugar a mama menos sensível e procure antecipar a hora da refeição, de modo a que não mame com tanta força.
Se a amamentação for demasiado dolorosa, extraia o leite durante um ou dois dias para um biberão e alimente com ele o seu bebé.
Sempre possível, deixe os mamilos apanhar ar. Passe com um pouco de leite materno pelos mamilos, pois também ajuda a sarar. Não utilize sabonetes ou cremes que possam irritar a pele.
É também útil falar com outras mães ou frequentar um curso de amamentação.

Inflamação das mamas
A mama incha, está quente e dói ao toque. Não deixe de amamentar, o peito necessita de ser esvaziado com frequência. Antes de colocar o bebé ao peito, esprema um pouco de leite com a mão. Deste modo, a mama fica mais mole e sentir-se-á melhor.
Compressas quentes ou duche ou banho quente antes da mamada estimulam o fluxo de leite. As compressas frias entre mamadas também proporcionam algum alívio.
Deve aplicar-se um creme com vitamina A, no mamilo e na auréola, para fazer com que aumente a melanina e se reforce a protecção e diminui o risco de aparecimento de gretas.

Fissuras

São "feridas" na região do mamilo que surgem durante a amamentação. Ocorre quando o bebé se adapta à mama de forma inadequada e suga o mamilo. A higiene incorrecta do mamilo, o facto de alguns bebés usarem a mama como chupeta e a desadaptação incorrecta/ brusca do bebé da mama podem também ser causadoras de fissuras.

COMO TRATAR

  • Pomadas aconselhadas pelo seu médico, mas estas tem que ser removidas antes do bebé mamar (lavar a mama com água)
  • Não retire o mamilo da boca do bebé de forma brusca
  • Inicie a amamentação pelo mamilo não fissurado,
  • Aplique colostro no mamilo, colocando a mama ao ar por alguns períodos.

Ingurgitamento e mastite
O Ingurgitamento é das dificuldades mais frequentes e pode surgir quando o leite não é retirado em quantidade suficiente provocando dor e dificultando a saída do leite – normalmente na subida do leite nas primeiras 48/72 horas.
Pode surgir temperatura que não ultrapassa os 38ºC.

Para prevenir o ingurgitamento a mãe deve:
- dar de mamar em horário livre (sempre que o bebé quiser).
- colocar a criança a mamar em posição correcta, para que esvazie toda a mama.
- é importante variar a posição da mamada.
Para tratar o ingurgitamento:
- retirar o leite da mama, colocando o bebé a mamar, com expressão manual ou com um extractor de leite.
-
quando conseguir retirar um pouco de leite a mama fica mais macia e o bebé poderá sugar mais facilmente.
- se o bebé não consegue mamar o leite deve ser retirado manualmente ou com extractor, com a frequência necessária para que as mamas fiquem mais confortáveis e até o ingurgitamento desaparecer.
- diminuir a ingestão de líquidos.

A Mastite surge do bloqueio de um ducto mamário. Neste caso a mama fica avermelhada, quente, inchada e dolorosa. A mulher tem febre, normalmente elevada e sente mau estar.

Para tratar a mastite:
O médico assistente indicará qual a medicação que a mãe deve seguir. Entretanto é fundamental que a mãe:
- repouse,- retire o leite manualmente ou com extractor,
- continue a amamentar do lado não afectado, se a terapêutica instituída não for prejudicial para o bebé.

Habitualmente a situação melhora em um ou dois dias.

CUIDADOS COM AS MAMAS E MAMILOS
- No banho, deve-se lavar os seios apenas com água, evitando o uso de sabonete, cremes, óleos e hidratantes na região do mamilo e aréola.
- Tomar banho de sol de 5 a 10 minutos por dia, antes das 9 e após as 16 horas.
- Fazer exercícios para auxiliar a formação do mamilo, puxando várias vezes ao dia e fazendo movimentos giratórios.
- Após o banho, esfregar levemente a toalha no mamilo.
- Usar um sutiã que contenha uma abertura circular no mamilo, para que o mesmo esteja em contato com a roupa e seja fortalecido.
- Durante a amamentação, observar se a pega do bebê está correta, pois a técnica correta de amamentação previne as fissuras.
- Quando for retirar o bebê do seio, colocar o dedo mindinho no canto da boca do bebê. Não puxar, pois isso poderá machucar o mamilo.
- Quando o bebê estiver fazendo o seio de chupeta, não o deixe sugar, retirando o bebê da mama.
- Quando as mamas estiverem muito cheias, deve-se esgotar um pouco o leite, pois isso facilita a pega do bebê. Obs.: evitar esgotar a mama utilizando esgotadeira; realizar massagem e esgotar manualmente.
- Não utilizar absorvente mamário.
- Usar sutiã firme, para sustentar a mama, e trocá-lo sempre que estiver molhado.
- No caso dos mamilos já estarem fissurados, não utilize pomadas e óleos, apenas o próprio leite antes e após cada mamada.
- A limpeza do mamilo não necessita ser diferenciada; deve-se usar apenas água no banho.
- Passar o próprio leite nos mamilos, e expor as mamas ao sol antes das 9 e após as 16 horas.
- Não utilize bicos intermediários, apenas observe a pega correta.
- Iniciar a mamada pela mama menos afetada, para que o reflexo de ejeção já ativada facilite a descida do leite na outra mama; amamentar em diferentes posições para reduzir a pressão nos pontos dolorosos; evitar o contato dos mamilos com as vestes, se for preciso utilize concha de amamentação.
- A mama poderá ficar muito cheia e ingurgitar. Isso ocorre pelo excesso de produção de leite e pelo não esvaziamento completo das mamas. Primeiro sempre esgote uma mama completamente, para depois oferecer ao bebê a outra mama.
- Massageie as mamas sempre que sentir pontos endurecidos e doloridos e, se for preciso, esgote as mamas.
- Não faça compressas quentes, pois isso estimula a produção de leite.
- Amamentar sempre que o bebê sentir fome.
- Não dar intervalo maior que 3 horas entre as mamadas.
- Se você apresentar febre, dor, vermelhidão nas mamas e mal-estar, poderá ser uma infecção, conhecida como mastite. Procure imediatamente seu médico, mas isso não impede o aleitamento.
- Mantenha os mamilos limpos, secos e arejados, e sempre que for amamentar lave as mãos antes, principalmente após a troca de fralda.
- Se for preciso esgotar seu leite, ofereça para o bebê no copinho, não utilize mamadeiras.
- O aleitamento é exclusivo até os seis meses de idade, não sendo necessário dar chá ou mesmo água; o leite materno possui em sua composição 87% de água, mantendo o bebê hidratado.


O BANHO DO BEBÉ




    1. O quarto deve estar aquecido (24 a 25º).
    2. Prepare antecipadamente tudo o que vai necessitar: o sabonete do bebé, a toalha, as fraldas, as roupinhas limpas etc. numa posição prática para si, pois você estará apenas com uma mão disponível.
    3. Encha a banheira colocando primeiro a água fria e só depois a quente. A água da banheira não deve exceder os 10 cm de profundidade. A água deve estar confortavelmente morna, por volta de 37º C. Você pode usar um termómetro de água, o seu cotovelo, ou a parte interna do pulso para verificar a temperatura da água.
    4. Comece a tirar a roupa ao bebé.
    5. Ainda fora da banheira, segure o bebé passando o seu braço esquerdo pelas costas do bebé de modo a que a sua mão esquerda se prenda firmemente em baixo do bracinho esquerdo do bebé. Deste modo, a cabecinha do bebé fica inteiramente apoiada no seu antebraço e o bebé sente-se seguro. Com a sua mão livre, segure as pernas e o rabinho. Assim, o bebé estará pronto para entrar na banheira.
    6. Mergulhe-o delicadamente na água e com a sua mão direita você poderá banhá-lo com facilidade.
    7. Comece o banho pela cara e pela cabeça. Ensaboe a cabeça e cuidadosamente retire o sabão. Cuidado para não deixar escorrer água com sabão nos olhos.
    8. Retire um pouco o corpo do bebé acima da água e ensaboe. Redobre os cuidados, porque depois de ensaboada a pele fica mais escorregadia.
    9. Para lavar as costas, mude o bebé para o braço direito de modo que ele fique bruços no seu pulso direito, e com a sua mão direita a segure o bebé na axila esquerda.
    10. Ao tirá-lo banheira, envolva-o muito bem numa toalha seca. Enxugue-o delicadamente, dando atenção especial às dobrinhas da pele. Seque bem o pescoço, axilas, virilhas e entre os dedinhos.
    11. Aplique óleo de amêndoas doces no corpo todo para lubrificar a pele, excepto nas mãos e nos olhos.
    12. Vista-o novamente.Massagem ao bebé

Massagem e toque ao Bebé

Na gravidez, a mãe já pode massagear a barriga com leves toques, que com certeza vão estimular o feto. Logo após seu filho ter vindo ao mundo não há nada melhor do que o toque, para mãe e filho se reconhecerem. A técnica, bastante utilizada nas maternidades da Espanha e da França, está sendo implantada agora no Brasil. "Acompanhei alguns trabalhos nestes países, percebi resultados muitos satisfatório. Por isso, adaptei a massagem e estou aplicando aqui, com muito sucesso", afirma a psicoterapeuta Clarice Skalkowicz. Os benefícios? São muitos. A começar pelas incômodas cólicas.Um bebê massageando dificilmente terá cólicas. A massagem ajuda também a prevenir e amenizar problemas respiratórios como rinite e bronquite. Sem contar que seu baixinho terá mais chances de se tornar uma pessoa mais tranquila e calma.

Obs. Antes de começar deve lavar as mãos, enxugá~las e esfregá-ls, pois esse gesto concentra energia. Deverá também colocar um pouco de óleo na palma da mão.

Siga a sequência   desse momento maravilhoso no site que deixo em baixo.



A SAÚDE DO BEBÉ

De acordo com as orientações da direcção geral de Saúde, o bebé deve ir ao médico os 15 dias de vida (2º semana). As próximas consultas serão de acordo com as rotinas do médico.
Será sempre da maior importãnci reter a ideia de "ir ao médico" não em situação de doença, mas com saúde, precisamente para prevenir a doença.

Icterícia neonatal

A icterícia é uma situação habitual nos recém-nascidos e não deve constituir grande preocupação.
A origem da palavra significa tom amarelado da zona branca do olho e da pele. Aparece habitualmente no segundo ou terceiro dia de vida, em cerca de 50% dos bebés saudáveis, sendo mais evidente entre o quarto e o sétimo dias de vida, desaparecendo progressivamente ao longo de uma semana.
Existem alguns factores que levam a que a icterícia se desenvolva em alguns bebés. Aqueles que foram vítimas de lesões decorrentes do trabalho de parto, que tenham irmãos com história de icterícia ou que nasceram com a ajuda de ventosa têm maior risco para desenvolver este transtorno.
A icterícia neo-natal resulta da elevação dos níveis séricos de bilirrubina (um produto de eliminação natural do sangue do bebé). Os recém-nascidos apresentam níveis de bilirrubina muito mais elevados do que os adultos.
Por um lado dá-se a destruição fisiológica de glóbulos vermelhos nos primeiros dias de vida (com a consequente libertação de bilirrubina), devido ao facto do bebé passar de um ambiente pouco oxigenado para um ambiente cheio de oxigénio, por outro lado os bebés acabados de nascer apresentam uma grande imaturidade do fígado o que impede a metabolização correcta da bilirrubina. Assim o pigmento em excesso no sangue, deposita-se na pele conferindo-lhe um tom amarelo. Esta icterícia denomina-se fisiológica.
Há contudo icterícias patológicas que, embora mais raras, podem ser causadoras de doença para o bebé. Uma das mais frequentes é a incompatibilidade do grupo sanguíneo. Isto significa que o bebé e a mãe têm diferentes grupos de sangue e a mãe pode produzir anticorpos que destroem os glóbulos vermelhos do bebé.
Quando a icterícia surge nas primeiras 24 horas de vida considera-se patológica e pode ser acompanhada de alguns sintomas: alteração do estado geral, alteração da cor da urina e das fezes, aumento do volume do fígado, anemia, entre outros.

Como se detecta?

Um teste simples para se detectar a icterícia é apertar suavemente com a ponta do dedo a ponta do nariz ou a testa da criança. Se a pele permanecer branca, não há icterícia. Se for amarelada, deve verificar com o pediatra do bebé se a icterícia é significativa e requer tratamento. Este é um teste que funciona para todas as raças.
A alteração da cor progride da cabeça para os pés. Um bebé com icterícia ligeira pode estar amarelo apenas na face. Ao contrário, se tiver icterícia grave, estará amarelo no corpo inteiro. Se se tratar de um problema ligeiro, pode até desaparecer sem tratamento.
No entanto, em situações mais graves ou se a icterícia estiver presente nas primeiras 24 horas de vida, o tratamento é bastante necessário. É importante distinguir as falsas icterícias causadas pela luz ambiente, por exemplo.

A relação da amamentação e da icterícia

Em alguns bebés que são alimentados ao peito, a icterícia pode surgir como resultado da quantidade insuficiente de leite. Uma vez que o bebé não está a mamar muito, os intestinos não funcionam convenientemente e a bilirrubina não é removida do organismo pelas fezes.
Recomenda-se que amamente, pelo menos, oito a dez vezes por dia, ou seja, com muita frequência, para permitir o melhor funcionamento dos intestinos do seu bebé. Também nos bebés com alimentação materna a icterícia pode prolongar-se por mais dias.

Formas de tratamento

Se estivermos perante uma icterícia ligeira, o bebé acaba por resolver o problema sozinho. Quando os níveis de bilirrubina se elevam muito, a icterícia pode ser perigosa para o adequado desenvolvimento do sistema nervoso do bebé. Esta é, no entanto, uma situação muito rara.
Caso haja uma preocupação médica com a gravidade da icterícia, é feita uma determinação do valor de bilirrubina, através de um aparelho que mede o valor na pele (sistema Bilichek) ou através de uma amostra de sangue do bebé. Este pode ser retirado da veia ou por picada no calcanhar.
Quando a icterícia necessita de tratamento, utiliza-se a técnica da fototerapia que é simplesmente o tratamento com luz. Esta aumenta a remoção da bilirrubina do corpo. A pele do bebé é exposta a uma luz especial, fluorescente e de alta intensidade. O tratamento decorre até que os valores voltem a ser normais. A fototerapia é absolutamente segura, durante a qual, o bebé é exposto a quantidades controladas de luz ultravioleta.
O bebé é colocado numa incubadora, só com a fralda vestida e com os olhos cobertos por uma máscara protectora. Na maioria dos casos, a icterícia desaparece em poucos dias. Em alguns casos (raros), o seu médico pode pedir-lhe para interromper a amamentação temporariamente.
Durante esse tempo, pode optar por extrair leite com uma bomba, de forma a garantir a continuidade da amamentação. Poderá retomar a amamentação assim que a icterícia tenha diminuído. Quando detectado a tempo, o problema pode ser facilmente resolvido, sem deixar sequelas no bebé.

Quando procurar o médico?

- Se após a alta da maternidade a cor ficar mais forte;
- Se a icterícia não tiver desaparecido 15 dias depois;
- Se o seu bebé não tiver ganho peso suficiente;
- Se estiver preocupada com a intensidade da icterícia, principalmente se atingir os braços e as pernas;
- Se tiver qualquer tipo de dúvida relacionada com a saúde do seu bebé;
- Se o bebé tiver febre.

A não esquecer…

- A icterícia nos recém-nascidos é muito comum. Na maioria dos casos, é uma situação fisiológica que ocorre durante um curto espaço de tempo.
- A icterícia é perigosa quando os níveis de bilirrubina no sangue atingem valores muito altos. A melhor forma de saber se o seu valor é realmente preocupante é através da determinação desse valor.

O TESTE “DO PÉZINHO”

Através de uma simples análise de sangue é possível detectar de forma precoce algumas doenças que podem ter efeitos muito sérios na evolução do bebé.


O teste

Embora se faça sistematicamente a todos os recém-nascidos entre o 4º e o 7º dia de vida são os pais que têm de estar atentos e levar o bebé dentro desse prazo ao centro de saúde para a sua realização. O teste é muito simples. Extrai-se ao bebé uma pequeníssima amostra de sangue do calcanhar (em algumas circunstâncias, a extracção também pode realizar-se numa veia do braço ou do cotovelo). Essa amostra coloca-se num papel especial que depois será analisado, e ao qual se juntam todos os dados do bebé. O objectivo da análise, é detectar a presença das principais doenças congénitas que possam provocar sérios danos neurológicos, como o hipotiroidismo congénito e a fenilcetonuria. É fundamental que os pais conheçam a presença (ou não) de alguma destas patologias nas primeiras semanas de vida.

VACINAS OBRIGATÓRIAS

Conheça as vacinas que estão no plano nacional de vacinação e que devem ser tomadas desde o nascimento


Representam um verdadeiro pavor para muitas crianças.
As vacinas não são mais do que uma substância derivada ou quimicamente semelhante de um agente infeccioso que provoca determinada doença, fazendo com que o sistema imunitário produza anticorpos que nos protegem da patologia em questão.
A maioria são dadas durante a infância mas também os adultos devem ser vacinados de acordo com o Plano Nacional de Vacinação, que integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população em Portugal.

BCG
Previne a tuberculose, uma doença infecto-contagiosa originada pelo bacilo de Koch e que é transmitida através de gotículas de saliva que contenham esse mesmo agente infeccioso. É administrada à nascença em unidose.

VHB
Protege da Hepatte B, uma doença que afecta o fígado e que, na sua forma mais grave, pode dar origem à cirrose e a cancros do fígado. A sua forma de transmissão é sexual, sanguínea ou da mãe para o feto.
Esta vacina é administrada em três doses: à nascença, aos dois meses e aos seis meses. Para os jovens nascidos antes de 1999 não vacinados anteriormente, deve ser dada entre os dez e os 13 anos.

VIP
Previne a poliomielite, uma doença provocada pelo poliovírus que afecta o sistema nervoso e pode dar origem à paralisia permanente. O vírus transmite-se por ingestão de água ou alimentos contaminados.
Esta vacina é dada em quatro doses aos dois, quatro e seis meses, sendo a última dose tomada por volta dos cinco ou seis anos.

DTPa
Protege da difteria, do tétano e da tosse convulsa.
A primeira é uma doença infecciosa e contagiosa devido à presença do bacilo
Klebs-Lofller que afecta a garganta e pode originar dificuldades respiratórias.
O tétano é originado pela bactéria clostridium tetani, que vive na terra e nas fezes dos animais, quando atinge uma ferida profunda ou ligeira ou apenas um arranhão. Provoca rigidez muscular e em últimas consequências pode originar o risco de asfixia.
Por fim, a tosse convulsa, provocada pela bactéria bordetella pertussis, que se espalha pelo ar, origina convulsões durante os acessos de tosse e vómitos e, nos casos mais graves pode originar complicações respiratórias e pneumonia. Aos dois, quatro e seis meses são administradas as primeiras três doses, segue-se uma outra dose aos 18 meses e a última entre os cinco e os seis anos.

HIB
Tem uma acção protectora contra a hoemophilus influenzae tipo B, bactéria que se dissemina pela via aérea e é responsável por alguns tipos de meningite bacteriana, bem como outras doenças pulmonares. A meningite sucede a infecções das cavidades internas do ouvido ou dos seios da face, infecções respiratórias graves e pode ter uma evolução grave. É administrada aos dois, quatro, seis e 18 meses.

MenC
Protege contra outro tipo de bactéria, o meningococo, que pode provocar meninginte e dissemina-se pela via aérea como a anterior. É dada aos três, cinco e 15 meses.

HPV
Foi uma das últimas vacinas a ser integrada no Plano Nacional de Vacinação e defende as jovens de alguns tipos de vírus que estão associados a 75 por cento dos casos de cancro do colo do útero, lesões genitais pré-cancerosas e verrugas genitais externas por contágio sexual.
É dada a raparigas entre os dez e os 13 anos e são necessárias três doses. Deve ser administrada antes do início da vida sexual. As mulheres mais velhas, desde que nunca expostas ao vírus, também a podem tomar, mas neste caso não é gratuita.

Td
Protege contra o tétano e difteria e
diferencia-se da DPTa por ter um conteúdo reduzido de difteria e não conter a imunidade contra a tosse convulsa.
Deve ser administrada a partir dos dez a 13 anos e daí para a frente de dez em dez anos para manter a imunização.

VASPR
Previne o aparecimento de sarampo, papeira (parotidite) e rubéola, três doenças comuns nas crianças.
O sarampo é provocado pelo vírus paramyxovírus, que se transmite de forma directa através das vias respiratórias e pode gerar infecções respiratórias, pneumonia e problemas nos ouvidos.
A papeira é uma patologia infecciosa viral aguda e transmite-se por via aérea. As complicações podem originar doenças como meningite, encefalite, crise do nervo auditivo, pancreatite e inflamação nos testículos.
A rubéola é uma doença eruptiva contagiosa provocada por um vírus de A.R.N., que penetra no organismo pelas vias respiratórias. Esta doença é mais complexa na idade adulta, sobretudo na gravidez já que pode provocar a morte ou malformações graves no feto.
Esta vacina é administrada aos 15 meses e aos cinco ou seis anos.

 
Existe as vacinas que são pagas pelos Papás e que a maioria dos pediatras aconselha "As vacinas RotaTeq® e Prevenar 13® que são eficazes no combate à infecção grave respectivamente por rotavirus e por pneumococo.
 
Calendário Vacinação da Vacina Prevenar e Rotateq
 
  • Prevenar13    3meses, 5 meses e 13 meses

  • Rotateq   2 meses, 4 meses e 5 meses
(o calendário foi utilizado na minha filha, no entanto pode haver alterações conforme a recomendação do vosso pediatra).








Medicamentos e aparelho recomendados por Pediatra de algumas Patologias da minha bebé entre os 3 meses a 10 meses:

  • DAKTARIN GEL ORAL 20MG - valor 7,45€ (Para fungos na boca, aftas conhecidas pelo nome de Sapinhos).
  • OXOLAMINA XAROPE - 6,10€ ( Tosse Irritante)
  • NUROFEN (SABOR A LARANJA) - VALOR 4,75€ ( tratamento dor ligeira e febre)
  • VIGANTOL (VITAMINA D) - valor 1,12€ (recomendado até 1 ano de idade)
  • FUCITHALMIC (ácido fusidico, uso oftálmico) - valor 4,24€ (tratamento conjuntivite)
  • Pic Nebulizador Aerossol . - valor 117,98€ ( Ideal para as crianças devido ao silêncio e à rapidez da terapêutica. Possui um regulador de fluxo e uma prática bolsa de transporte. Rápido e silencioso, problemas de asma , melhorar as vias respiratórias...)
  • UL250- saquetas (medicameno sujeito a receita médica) (Para gastroenterite, que provoca diarreia, vómitos e por vezes febre)


 obs. Veja a opinião do seu Pediatra ou médico de Familia antes de dar qualquer tipo de medicação ao seu bebé.


Dia 7 de Outubro a @ foi ás Urgencias com borbulhas no corpo e febre alta, pela primeira vez desde que nasceu fez análises para despistar alguma doença grave. Resultado "Virose".
Começou por febre durante 3 dias e só depois começou com as borbulhas pelo corpo. A @ está com 16 meses .

Dia 26 de Outubro Operação ao freio da Lingua no Hospital Lusiadas veja aqui





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